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domingo, 17 de maio de 2015

Microsoft: Reposicionamento de conceitos

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As mais importantes empresas de tecnologia não trazem somente novidades ao mundo da tecnologia; adquiriram o poder de lançar tendências visuais em conjunto. À exemplo, Apple, Google e Microsoft, sempre atrelando grandes lançamentos à um design repensado. Empresas como essas precisam ter um cuidado supremo em relação às suas marcas. A “surpresa”, no entanto, é que elas não são complexas; são simples demais, o que evidencia a tendência reducionista que estamos tão cansados de falar. A estadunidense Microsoft tinha uma marca claramente antiga, sem espaço de respiro; uma tipografia em itálico e uma letra “O” personalizada por motivos desconhecidos. 



A falta de destaque tinha um porquê compreensível; o peso “Microsoft” sempre esteve atrelado à marca “Windows”, sistema operacional chefe da empresa. Por fim, quando o assunto era Microsoft, a imagem que vinha à mente era a bandeira flâmula do sistema. Se você pesquisar em imagens “Apple x Microsoft” vai encontrar diversas montagens e relação à rixa clássica. Na maioria delas, vai encontrar o logo da empresa Apple ao lado da marca do sistema Windows (representando a Microsoft). Nesse sentido, a Apple não teve penalidades; não procurou evidenciar uma marca reconhecível ao seu sistema. Preferiu imantar tudo à própria empresa. A situação da Microsoft, no entanto, mudou. 

Em 2012, a empresa anunciou a oitava versão do seu sistema operacional, o famoso e polêmico Windows 8. Como ele representou a mudança mais radical da empresa em relação à usabilidade do sistema, foi definido que a identidade visual também deveria passar por reformulações. À pedido oficial, a agência Pentagram decidiu que seria o fim da “Bandeira Flâmula” e adotou a ideia original de “Janela”. 



Essa decisão, no entanto, aposentou as cores que acompanharam a marca “Windows” desde 1990, deixando o caminho livre para que a marca da empresa tomasse de conta. Bem próximo ao anúncio do Windows 8, a Microsoft mostrou ao mundo sua nova marca, esbanjando cores que eram de seu sistema. Se não bastasse a ideologia de tornar oficial uma identidade que não lhe pertencia, a empresa foi além; as cores da nova identidade estão ligadas aos produtos que oferecem. Vermelho: Office | Verde: XBOX | Azul: Windows | Amarelo: Bing (Vale ressaltar que a marca colorida só é utilizada em dois fundos possíveis: Branco e Roxo – como na capa desse texto. O roxo representa a divisão móvel da empresa: “Windows Phone” ou como foi recentemente remodelado “Windows Mobile”. A cor não encontrou espaço na logo, mas serve de plano de fundo alternativo)



Como as cores surgiram em 1990, é imaginável que a escolha das cores dos produtos tenham sido escolhidos sob essa justificativa desde então para que somente agora a união representasse a empresa? Bom, sendo ou não, a nova marca da Microsoft respira e, acima de tudo, identifica com precisão seus conceitos.

Confira a vinheta explicativa da marca:


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