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sábado, 23 de maio de 2015

A Bandeira Internacional do Planeta Terra



Antes de sermos continentes, países, estados e províncias com diferentes religiões, culturas e interesses político-econômicos, fazemos parte de um mesmo espaço: a Terra. Não temos muita consciência disso até porque não temos referência de outro planeta terra pra nos sentirmos parte desse e ter uma relação de igual para igual para com o outro. No entanto, mesmo divergindo em conceitos, algumas nações realizam missões em nome de todos. A NASA, por exemplo, de propriedade norte-americana, explora o espaço em nome do planeta. Quando chegaram à lua, a bandeira fincada foi a dos EUA (cena clássica). Para o próximo passo (marte), no entanto, alguém deseja um símbolo de união, onde possamos, ao menos que superficialmente, sentir que fazemos parte dessa conquista.


Criada por Oskar Pernefeldt da Faculdade de Desing Beckmans, em Estocolmo (Suécia), a bandeira da Terra apresenta setes anéis representando os continentes em um formato que supõe a união (se não isso, a partilha do mesmo espaço) em uma disposição que lembra o desenho de uma flor. "A flor é um símbolo da vida e os anéis mostram que tudo no planeta está ligado" O tom de azul inspirado no oceano que nos nomeia “Planeta Azul” busca não perder destaque no fundo branco (representando o espaço em que vivemos) e nem no fundo preto (representando sua visualização no espaço). A ideia do designer é utilizar a bandeira, além para missões espaciais, mas também para eventos mundiais, como Olimpíadas e Copa do Mundo.

Abaixo, o designer explica a construção da marca:



Confira aplicações da marca projetadas por Oskar:





domingo, 17 de maio de 2015

Microsoft: Reposicionamento de conceitos



As mais importantes empresas de tecnologia não trazem somente novidades ao mundo da tecnologia; adquiriram o poder de lançar tendências visuais em conjunto. À exemplo, Apple, Google e Microsoft, sempre atrelando grandes lançamentos à um design repensado. Empresas como essas precisam ter um cuidado supremo em relação às suas marcas. A “surpresa”, no entanto, é que elas não são complexas; são simples demais, o que evidencia a tendência reducionista que estamos tão cansados de falar. A estadunidense Microsoft tinha uma marca claramente antiga, sem espaço de respiro; uma tipografia em itálico e uma letra “O” personalizada por motivos desconhecidos. 



A falta de destaque tinha um porquê compreensível; o peso “Microsoft” sempre esteve atrelado à marca “Windows”, sistema operacional chefe da empresa. Por fim, quando o assunto era Microsoft, a imagem que vinha à mente era a bandeira flâmula do sistema. Se você pesquisar em imagens “Apple x Microsoft” vai encontrar diversas montagens e relação à rixa clássica. Na maioria delas, vai encontrar o logo da empresa Apple ao lado da marca do sistema Windows (representando a Microsoft). Nesse sentido, a Apple não teve penalidades; não procurou evidenciar uma marca reconhecível ao seu sistema. Preferiu imantar tudo à própria empresa. A situação da Microsoft, no entanto, mudou. 

Em 2012, a empresa anunciou a oitava versão do seu sistema operacional, o famoso e polêmico Windows 8. Como ele representou a mudança mais radical da empresa em relação à usabilidade do sistema, foi definido que a identidade visual também deveria passar por reformulações. À pedido oficial, a agência Pentagram decidiu que seria o fim da “Bandeira Flâmula” e adotou a ideia original de “Janela”. 



Essa decisão, no entanto, aposentou as cores que acompanharam a marca “Windows” desde 1990, deixando o caminho livre para que a marca da empresa tomasse de conta. Bem próximo ao anúncio do Windows 8, a Microsoft mostrou ao mundo sua nova marca, esbanjando cores que eram de seu sistema. Se não bastasse a ideologia de tornar oficial uma identidade que não lhe pertencia, a empresa foi além; as cores da nova identidade estão ligadas aos produtos que oferecem. Vermelho: Office | Verde: XBOX | Azul: Windows | Amarelo: Bing (Vale ressaltar que a marca colorida só é utilizada em dois fundos possíveis: Branco e Roxo – como na capa desse texto. O roxo representa a divisão móvel da empresa: “Windows Phone” ou como foi recentemente remodelado “Windows Mobile”. A cor não encontrou espaço na logo, mas serve de plano de fundo alternativo)



Como as cores surgiram em 1990, é imaginável que a escolha das cores dos produtos tenham sido escolhidos sob essa justificativa desde então para que somente agora a união representasse a empresa? Bom, sendo ou não, a nova marca da Microsoft respira e, acima de tudo, identifica com precisão seus conceitos.

Confira a vinheta explicativa da marca:


sábado, 9 de maio de 2015

Riachuelo: estamos falando do futuro



Embora muitos torçam o nariz, a nova identidade visual da Riachuelo me motiva como designer por motivos evidentes. O primeiro passo do minimalismo foi retirar os detalhes, e assim foi feito. O que a marca da Riachuelo propõe, no entanto, é mais audacioso e completamente anárquico (contra o sistema de regras publicitárias) se pensarmos no que temos hoje como exemplo de design; a marca perde símbolo e cor, duas coisas até então cruciais e de inadmissível falta em qualquer marca popular.



À respeito da renovação, a empresa usa a justificativa padrão: abranger novos conceitos e propósitos. Enquanto algumas se utilizam disso de maneira barata, a Riachuelo põe em prática visível e testemunhável. A empresa passou por uma remodelagem completa; como designer e produtora de moda, deixa de ser uma loja Riachuelo para ser marca de roupas conceituais Riachuelo. A diferença está em “vender moda autoral”. A empresa fazia isso há muito tempo, mas ainda tinha uma cara de “Americanas” (no sentido de ser uma loja popular quase varejista). A suavidade de sua marca anterior dá espaço para a sofisticação e um emblema inovador. Há um símbolo em RCHLO, e essa acoplagem (redução inimaginável de nome) vai contra tudo o que deve ser estudado em uma graduação de publicidade. A renovação da Riachuelo toma o ar dos novos tempos; teve coragem de se declarar uma marca de público redefinido. Confira abaixo como o novo conceito é aplicado na nova faixada da loja:



Quem se mordeu com a ousadia da Visa em abandonar uma de suas cores padrões (Leia Aqui), deve ter caído para trás com a abolição inesperada da Riachuelo. Verde e Azul deram espaço ao simples preto. A ideia é evidentemente positiva: sem cor oficial, a marca pode assumir qualquer fundo ou aplicação, já que, em sua essência, não se aproxima do consumidor por meio de cores. A marca fica na memória por sua inovadora e indiscutivelmente charmosa disposição de elementos.


Por enquanto, a empresa põe “Riachuelo” embaixo de “RCHLO” para ser reconhecível. Mas ao que indica suas produções audiovisuais, a ideia é tornar “Riachuelo” e “RCHLO” uma coisa só. O conceito é que possamos ler o nome da empresa em apenas cinco letras. Confira no final do vídeo abaixo a maneira como a marca é apresentada:





Abrir mão do óbvio, se aventurar em novos conceitos e propor mudanças. Bem, estamos falando do futuro.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

#JOB | Lumia Extretenimento (Identidade Visual)

A Lumix Entretenimento é uma empresa que oferece ao cliente suporte à diversos elementos de um evento. A empresa unifica serviços flexíveis; da produção à pós-reprodução em imagens estáticas ou em movimento. O Símbolo intitulado de “Cabana Lumix”, além de sugerir um espaço de evento, exemplifica a união de serviços “distintos” como da fotografia à filmagem, da produção sonora à reprodução audiovisual. Os elementos se intercalam e, por fim, não deixam de estarem unidos e contribuir um ao outro. O resultado que a empresa almeja é deixar o cliente confiante com o serviço que contratou, totalmente confortável com uma empresa que sabe distinguir seus serviços e unifica-los quando for necessário.


Veja mais no Behance (Portfólio Online) da AG | C&D

Pardal Sorvetes: a marca que respira



As grandes marcas populares temem a renovação de identidade visual. O que mais costuma acontecer tem outro nome: adaptação visual. As marcas vão se reformulando em detalhes seguindo “novas tendências”. Quando se trata de renovação, no entanto, é sempre complicado definir quais os seus limites. Até onde o processo pode tornar a marca irreconhecível? O quão saudável isso pode ser para a empresa? Mediante regras publicitárias, admiro as empresas que se abrem às novidades radicais, quando se rendem à modernidade.





A Pardal, empresa cearense de sorvetes, à comando da Abracadabra Design, renovou sua identidade visual por completa. Abandonou todos os traços de uma identidade de 25 anos quase intacta, para responder à própria ideologia. O conceito de modernização passa pelo o que a marca representa ao consumidor; a empresa possui uma ligação forte com vendas em carrinhos pela cidade. Justamente por essa conexão intrínseca às ruas, sua nova identidade visual buscou referências em artes urbanas: mensagens e grafites em paredes, muros, lixeiras, foto-sensores. O conceito final, além de visualmente agradável, transmite uma mensagem de paz.


É claro que o motivo responsável pelo sucesso e pela modernização da marca não poderia ser esquecidos. Os novos carrinhos de rua estão ganhando rapidamente o novo visual.


Confira mais imagens





No vídeo abaixo, a Abracadabra Design explica o processo de desenvolvimento da nova identidade visual:

domingo, 3 de maio de 2015

#JOB | Quarto Ato (Identidade Visual)

O Quarto Ato é um site recente de Entretenimento: Cinema, Série, Livros e Quadrinhos. Seguindo sua conexão com a era digital, sua marca visual surge da necessidade de se reduzir informações visuais. O símbolo sugere a sigla "4TO", redução máxima de "Quarto Ato".





sábado, 2 de maio de 2015

Visa: Tributo à Modernidade


Por conta das “novas diretrizes”, logos clássicas passaram por reformulações, perderam sombras, vincos e a quantidade de detalhes. Entre essas evoluções, existem as que levam isso a sério demais ao ponto de reestruturar seus conceitos de berço. Um exemplo marcante, embora bem simples, é a renovação de identidade da Visa; a marca perde um detalhe visual que carregou por longos 56 anos por um motivo inspirador para uns, angustiante para outros: tributo à modernidade.

A logo anterior da Visa apostou em tendências minimalistas, ao usar somente duas cores sólidas; cores enraizadas em sua identidade: azul, branco e dourado. Até mesmo aos padrões atuais, se encaixava muito bem. O novo logo da empresa esquece o amarelo e se decreta uma única cor. Inclusive, as rejeições no mundo do design tentam compreender porque abandonar um dos elementos mais marcantes da empresa, porque resolver esquecer uma cor?



A empresa se defende, positivamente, em minha opinião, explicando que a nova marca reflete novos valores da empresa. Seguindo o novo slogan “Everywhere you want to be.” (Em tradução “Onde você quiser estar”) a marca evidencia rapidez (sentimento de velocidade levemente explícita pela serifa do V inicial da marca). Além do mais, a marca sendo “atrapalhada” por uma ponta dourada era impossibilitada de fazer o que declara em seu slogan atual; ela não podia estar onde quisesse.

Na imagem abaixo, por exemplo, o único elemento “não-branco” é o adesivo dourado, causando certo desconforto visual, chegando a querer esconder o V de Visa.



A marca precisou se libertar, estar onde quisesse estar. Na imagem abaixo, o nome Visa encontra muito mais visibilidade em branco.




Seu uso em fundo branco ainda encontra charme em um elemento praticamente abolido no design moderno: degrade. Seus tons próximos de azul não danificam a marca e não a problematizam; pelo contrário, o degrade evidencia a leitura horizontal e ainda encontra espaço para demonstrar suavidade e movimento; precisamos dele para estarmos onde quisermos, a qualquer momento.